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sexta-feira, 14 de setembro de 2018

E se pudéssemos perpetuar a memória do #piano brasileiro? (INSTITUTO PIANO BRASILEIRO)

E se pudéssemos perpetuar a memória do piano brasileiro?



E se pudéssemos perpetuar a memória do piano brasileiro? O instrumento é um dos maiores patrimônios culturais do país. Pesquisador há mais de 20 anos, o pianista brasiliense Alexandre Dias vem reunindo as maiores obras, em uma espécie de enciclopédia do piano brasileiro, com o objetivo de preservar esta memória, que por ele começou a ser explorada quando tinha apenas 10 anos de idade. Hoje, aos 31, o também professor lança seu estudo em um site, a plataforma Instituto Piano Brasileiro, que pretende atuar como uma grande fonte de referência sobre a rica tradição pianística brasileira, em suas diversas esferas, tanto erudita quanto popular, desde o século XIX até hoje.
O site www.institutopianobrasileiro.com.br foi lançado na primeira semana de agosto de 2015 e oferece uma enciclopédia com verbetes sobre pianistas e compositores brasileiros que escreveram para piano, em uma extensa discografia, compilando gravações feitas por estes pianistas desde 1902, e traçando uma linha do tempo referente ao piano no Brasil e no mundo.
Entre os destaques do portal há uma ampla seção de partituras, disponíveis para download, de obras que já estejam em domínio público, além de uma rica seção de imagens e vídeos, uma biblioteca compilada de textos sobre o tema, e um blog que oferecerá constantemente novos olhares sobre o piano brasileiro, incluindo pesquisas inéditas e entrevistas com pianistas atuais.
Para chegar a este formato, o pesquisador foi beber em diversas fontes. Uma delas, o acervo de partituras do MIS-RJ, além de sites de grandes artistas, já lançados anteriormente por ele, que serão incorporados ao elenco do Instituto Piano Brasileiro.  Dos selecionados, estão o site que na época celebrou os 150 anos de Ernesto Nazareth, além de Chiquinha GonzagaZequinha de AbreuEduardo Souto, Marcello Tupynambá, Henrique Alves de Mesquita, entre outros grandes artistas.
“O Instituto Piano Brasileiro será potencialmente infinito. O projeto é uma iniciativa própria, sem qualquer patrocínio, exclusivamente com a pretensão de perpetuar a memória do piano nacional. E estamos falando do piano erudito e popular. Não haverá distinção”, garante o pianista Alexandre Dias, coordenador e idealizador do portal.
Junto com o lançamento do site, também estão previstos recitais do pianista no Rio de Janeiroem Brasília, São Paulo, Goiânia e Porto Alegre. Todos com interpretações de peças de Villa-Lobos, Alexandre Levy, Alberto Nepomuceno, Edino Krieger e Ernesto Nazareth. E por falar em Nazareth, o piano do compositor faz parte do acervo do MIS-RJ.
Grandes nomes da música erudita já passaram pelo MIS-RJ, através da série Depoimentos para a Posteridade. Entre eles, os pianistas Madalena Tagliaferro (28.07.1970), Dick Farney (17.12.1971), Guiomar Novaes (27.11.1974), Jacques Klein (24.07.1979) e Miguel Proença (24.11.2010).
Sobre o idealizador do projeto
Alexandre Dias iniciou seus estudos de piano aos 10 anos e teve como principais professoras Elza Kazuko Gushikem e Neusa França. É professor de piano e desenvolve intensa pesquisa a respeito da música brasileira do final do século XIX e início do século XX e coordena sites dedicados aos compositores Ernesto Nazareth (ernestonazareth150anos.com.br), produzido pelo Instituto Moreira Salles), Marcello Tupynambá (marcellotupynamba.com), Chiquinha Gonzaga (chiquinhagonzaga.com.br), Henrique Alves de Mesquita (henriquealvesdemesquita.com.br) e Zequinha de Abreu (zequinhadeabreu.com), nos quais também atua como revisor musicólogo, trazendo a público partituras raras em nova edição. Também participou da concepção dos sites Acervo Digital do Violão Brasileiro (violaobrasileiro.com.br) e Bibliografia da Música Brasileira (bibliografiadamusica.com.br).
Como pianista realizou gravações de 70 músicas raras de Ernesto Nazareth, e se apresentou em festivais como Rio Folle Journée (2010) e Festival Villa-Lobos (2013), tendo dividido o palco com músicos como Maria Teresa Madeira, Quarteto Maogani, Terno Carioca e, Sonia Rubinsky. Também tem estreado obras encomendadas a compositores contemporâneos como Edino Krieger, André Mehmari, Ricardo Tacuchian, Jorge Antunes, Villani-Côrtes, Fabiano Borges, David Thomas Roberts, Leandro Braga e Amaral Vieira, e colabora com instituições de ensino realizando palestras sobre os compositores que pesquisa.  Em 2014, lançou juntamente com a musicóloga Drª Sara Cohen (UFRJ) o primeiro volume da Edição Crítica da Obra Completa de Ernesto Nazareth, e fez a revisão dos 18 arranjos de Radamés Gnattali sobre obras de Nazareth para dois pianos.
NASCE O INSTITUTO PIANO BRASILEIRO

http://www.mis.rj.gov.br/blog/nasce-o-instituto-piano-brasileiro/

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